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Mostrando postagens de dezembro, 2008

Pic-nic em La Corniche!

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Foto: Afrânio Rola a boca miúda que: “A cópia de um texto constitui-se num plágio e várias cópias de vários textos numa monografia.” Foi praticamente uma monografia que fiz sobre o Marrocos, cheinho de dicas valiosas (mesmo as mais exageradas). Uma destas dicas que li em 10 de cada 10 sites pesquisados era um alerta sobre a água para beber. Se aqui no Brasil eu já cultuo uma mania de me abastecer de água para qualquer viagem por mais curta que seja, imaginem a preocupação que me invadiu!! Então, assim que deixamos as malas no apartamento do Hotel em Casablanca fomos explorar um mercadinho simpático, embora tenha ficado fascinada com a variedade de pães e queijos levei apenas a água, já pensando nos aproximadamente 91 km que percorreríamos no dia seguinte até Rabat. Mohammed sugeriu que almoçassemos antes de seguir viagem, assim chegaríamos em Rabat à tempo de visitar o Mausoléu de Mohammed V e nos levou para um restaurante com uma vista linda para o mar. Mas eu definitivamente não esta

Viagem de auto-conhecimento

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Emilia me apareceu com um convite para viajar, seria uma excursão pela Europa mas, quando ouvi sobre o itinerário apenas um lugar ficou gravado em mim. Marrocos! Não foi a Espanha com sua arte a céu aberto nem muito menos os azulejos de Portugal, total injúria a minha essencia de ceramista bem sei. Meus sentidos ouviram apenas Marrocos! Marrocos e suas cores, seus mistérios, sua cultura, deserto e religião complexa com suas mulheres envoltas em lenços, muitas vezes coloridos e sempre muito bem amarrados e olhares marcados pelo kajal e seus homens protegidos do calor e do frio (que muitas vezes pode chegar a 48°C no deserto durante o dia e a noite com ventos gelados espalhando areia para todos os lados) em suas djelabás, muito bem cortadas e caríssimas. E foi para o Marrocos da minha imaginação que me preparei inocentemente com uma mochila, crente que seria uma aventura exótica com noites vividas em acampamentos tuaregues no maior deserto do mundo, onde chegaríamos montados em camelos,